Foto: O Papa Francisco na Basílica de São Paulo, em Roma, no dia 25 de janeiro de 2016 — Foto: Remo Casilli/Reuters
O Vaticano se prepara para um adeus emocionante e solene ao Papa Francisco, falecido aos 88 anos na última segunda-feira (21). Em uma reunião de cardeais realizada nesta terça-feira (22), foram definidos os detalhes do funeral, que refletem a simplicidade e a humildade que marcaram o pontificado de Francisco. A cerimônia, agendada para sábado (26) às 5h (horário de Brasília), 10h em Roma, será um momento de profunda comoção e fé, unindo fiéis de todo o mundo em orações e homenagens.
Um Adeus Solene na Basílica de São Pedro
A Missa Exequial, celebração litúrgica em memória do pontífice, será realizada na majestosa Basílica de São Pedro, presidida pelo cardeal Giovanni Battista. Após a missa, o corpo de Francisco seguirá em procissão até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado, atendendo a um desejo expresso pelo próprio papa.
Homenagens Públicas e Ritos Tradicionais
A partir de quarta-feira (23), os fiéis terão a oportunidade de prestar suas últimas homenagens a Francisco. O corpo do pontífice será trasladado da Capela de Santa Marta para a Basílica de São Pedro, onde ficará exposto. A procissão, que passará por locais emblemáticos do Vaticano, será um momento de grande emoção e devoção.
Os ritos fúnebres, detalhados no livro “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, incluem a preparação do corpo, a exposição pública e a missa fúnebre, com uma homilia que celebrará a vida e o legado de Francisco. Após a missa, o corpo seguirá em procissão pelas ruas de Roma até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde encontrará seu descanso final.
Um Funeral Simplificado, em Sintonia com o Legado de Francisco
Em um gesto que reflete a sua simplicidade e o seu compromisso com os mais humildes, Francisco aprovou uma reforma nos rituais funerários dos papas, cinco meses antes de sua morte. A reforma simplifica as cerimônias, eliminando a exigência de três caixões tradicionais e permitindo que o sepultamento ocorra fora do Vaticano.
O mestre de cerimônias litúrgicas do Vaticano, monsenhor Diego Ravelli, explicou que a simplificação visa “enfatizar ainda mais que o funeral do Romano Pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo, e não de um homem poderoso deste mundo”. A decisão de Francisco de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, e a simplificação do caixão, reforçam este pensamento.
A despedida de Francisco será, portanto, um momento de fé e comoção, marcado pela solenidade e pela simplicidade, em sintonia com o legado de um papa que dedicou sua vida ao serviço dos mais necessitados e à construção de um mundo mais justo e fraterno.
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