09/06/2025 18:38

O Último Repouso de Francisco: Desvendamos a Basílica Santa Maria Maggiore que Acolherá o Papa

O Último Repouso de Francisco: Desvendamos a Basílica Santa Maria Maggiore que Acolherá o Papa

A notícia ecoou pelo mundo: o Papa Francisco, fiel ao seu desejo de um funeral simples e significativo, escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore, no coração de Roma, como seu derradeiro lar terreno. Este santuário milenar, um tesouro da arte e da fé, prepara-se para acolher o oitavo pontífice em seus muros, marcando um retorno às tradições seculares de sepultamentos papais fora do Vaticano após mais de um século. No dia 26 de abril, após as cerimônias na Praça de São Pedro, o corpo de Francisco seguirá para este local carregado de história e significado. Vamos juntos explorar os segredos e a importância desta basílica que em breve se tornará o último repouso do amado Papa.

Basílica de Santa Maria Maggiore

Imponente, localizada no centro de Roma, possui um interior suntuoso e abriga itens sagrados para a Igreja Católica

Basílica Santa Maria Magiore

1 – ABSIDE
2 – NAVE 1
3 – NAVE 2
4 – BATISTÉRIO
5 – CAPENA PAULINA
6 – CAPELA SECI
7 – EXTERIOR

Basílica de Santa Maria Maggiore (Resumo)

Santa Maria Maggiore: O Coração Mariano de Roma, Um Legado de Fé e Arte

A Basílica de Santa Maria Maggiore, carinhosamente conhecida como a maior igreja dedicada a Maria em Roma, ergue-se como um farol de fé e um tesouro artístico inestimável. Classificada como uma das quatro basílicas maiores e um dos sete santuários de peregrinação da Cidade Eterna, ela ostenta com orgulho o título de “Maior” entre as igrejas marianas. Este local sagrado foi pioneiro no Ocidente ao ser dedicado a Maria em honra a Jesus Cristo, um evento que a liturgia católica celebra com a festividade da Dedicação da Basílica de Santa Maria Maggiore.

Um aspecto singular de Santa Maria Maggiore reside em seu status territorial. Apesar de estar localizada no coração de Roma, após o Tratado de Latrão de 1929, a basílica permaneceu sob a soberania italiana, distinta do território do Vaticano. Contudo, a propriedade do edifício e do terreno pertencem à Santa Sé, um direito legalmente reconhecido pelo governo italiano. Essa distinção confere a Santa Maria Maggiore a mesma imunidade diplomática concedida às embaixadas de estados estrangeiros, sublinhando sua importância e seu vínculo especial com a Santa Sé.

Atualmente, a responsabilidade pastoral da basílica repousa sobre o arcipreste protetor, o cardeal Stanisław Ryłko, e o recém-nomeado arcipreste coadjutor, Rolandas Makrickas. Historicamente, o título de arcipreste era associado ao Patriarca Latino de Antioquia, um cargo que foi abolido em 1964. Santa Maria Maggiore, portanto, é mais do que uma igreja; é um testemunho vivo da fé mariana, um enclave de arte e história no coração de Roma, e o local escolhido para o derradeiro repouso do Papa Francisco.

Basílica Maior e Basílica Papal

O Privilégio de "Maior" e o Vínculo Papal: A Distinção Singular de Santa Maria Maggiore

No universo da Igreja Católica, o título de “basílica” carrega um peso significativo, sendo conferido apenas com a autorização da Santa Sé ou por uma tradição tão antiga que se perde na memória do tempo. Santa Maria Maggiore ostenta um prestígio ainda maior: é uma das quatro igrejas que detêm o título de “basílica maior”, um reconhecimento de sua importância histórica, espiritual e arquitetônica. As outras três a compartilhar essa honra são as imponentes Basílicas de São Pedro, São Paulo Extramuros e São João de Latrão. (É interessante notar que, no passado, o título de basílica era utilizado com mais liberalidade, sendo concedido a outras igrejas notáveis, como a Basílica de Santa Maria dos Anjos em Assis).

Juntamente com suas irmãs maiores, Santa Maria Maggiore ascendeu a um novo patamar em 2006, tornando-se uma “basílica papal”. Essa designação surgiu quando o Papa Bento XVI renunciou ao título de “Patriarca do Ocidente”. As então chamadas “basílicas patriarcais” – as quatro maiores e a Basílica de São Lourenço fora da Muralha – passaram a ser denominadas “papais”. Essa mudança visava mitigar a ligação histórica dessas cinco basílicas com os antigos patriarcados latinos, um sistema de governo eclesiástico conhecido como Pentarquia. Até então, Santa Maria Maggiore era a sede do Patriarcado Latino de Antioquia, um título de grande significado na história da Igreja.

Essa distinção confere a Santa Maria Maggiore um vínculo direto e especial com o papado, sublinhando sua relevância no coração da Igreja Católica. Além de sua importância hierárquica, Santa Maria Maggiore, juntamente com as outras quatro basílicas papais e as Basílicas de Santa Cruz em Jerusalém e San Sebastiano fuori le mura, compõe o circuito tradicional das sete igrejas de peregrinação em Roma. Esse itinerário sagrado, com mais de 20 quilômetros, foi estabelecido por São Filipe Néri em 1552 e é percorrido por inúmeros peregrinos, especialmente durante os jubileus, em busca da indulgência plena. Para o Grande Jubileu de 2000, o Papa João Paulo II substituiu San Sebastiano pelo Santuario della Madonna del Divino Amore, demonstrando a dinâmica e a evolução das tradições de peregrinação em Roma. Assim, Santa Maria Maggiore não é apenas uma basílica maior e papal, mas também um ponto de encontro espiritual para os fiéis em sua jornada de fé.

História

A Gênese de um Santuário Mariano: A História Milenar de Santa Maria Maggiore

A imponente Basílica de Santa Maria Maggiore que hoje contemplamos nasceu sob o pontificado de Sisto III, entre os anos de 432 e 440 d.C. Essa origem é inequivocamente atestada pela inscrição solene gravada no arco triunfal: “Sixtus Episcopus plebi Dei” – “Sisto Bispo ao povo de Deus” –, um testemunho perene da visão e da fé que deram vida a este santuário mariano. No topo estratégico do Monte Esquilino, Sisto III não apenas ergueu esta basílica, mas também impulsionou diversas obras por toda a cidade de Roma, um legado que seu sucessor, Leão Magno, continuou com fervor.

Surpreendentemente, a estrutura central da basílica resistiu ao tempo e às inúmeras transformações de Roma. Mesmo após reformas, reconstruções e os estragos causados pelo devastador terremoto de 1348, o coração da igreja original pulsa através dos séculos. A construção de templos cristãos em Roma durante esse período era imbuída de uma poderosa visão: a de que Roma não era apenas o centro do outrora vasto Império Romano, mas sim o epicentro de um novo mundo, um mundo redimido pela fé cristã.

Santa Maria Maggiore se destaca como uma das primeiras igrejas dedicadas à Virgem Maria, sua ereção sendo um eco direto do Primeiro Concílio de Éfeso, realizado em 431 d.C., que solenemente proclamou Maria como “Mãe de Deus”. A atmosfera de fervor mariano gerada por esse concílio certamente inspirou os magníficos mosaicos que adornam o interior da basílica, culminando na inscrição dedicatória. Como observa um estudioso, “seja qual for a conexão precisa entre o concílio e a igreja, é claro que os que projetaram a decoração pertencem a um período de concentrados debates sobre a natureza e o status da Virgem frente ao Cristo encarnado”. O esplendor desses mosaicos da nave e do arco triunfal, aclamados como “pedras angulares na representação da Virgem”, desdobram cenas da “Vida de Maria” e da “Vida de Cristo”, lado a lado com narrativas vibrantes do Antigo Testamento, como Moisés abrindo o Mar Vermelho e a dramática derrota dos egípcios.

O florescimento artístico e arquitetônico de Santa Maria Maggiore também pode ser atribuído à prosperidade financeira do papado na época. Richard Krautheimer aponta para as abundantes receitas provenientes das vastas propriedades adquiridas pela Igreja nos séculos IV e V na península Itálica. A eficiente administração dessas propriedades, com um sistema de contabilidade centralizado e um orçamento bem estruturado, permitiu que o papado realizasse um ambicioso programa de obras no século V, com Santa Maria Maggiore como um de seus pilares.

A historiadora Miri Rubin oferece uma perspectiva intrigante, argumentando que o próprio edifício da basílica foi influenciado pela crença de que Maria personificava os ideais imperiais da Roma clássica. Ao dedicar um templo grandioso à Virgem, a Roma cristã buscava uma ponte simbólica com seu passado pagão, fundindo a antiga glória com a nova fé, e encontrando em Maria uma figura capaz de unificar essas duas eras da história de Roma. Assim, Santa Maria Maggiore não é apenas um monumento de fé, mas também um fascinante testemunho da complexa e rica tapeçaria da história romana.

Arquitetura

Santa Maria Maggiore: Uma Imponente Sinfonia Arquitetônica Através dos Séculos

Santa Maria Maggiore
Estatuas na fachada da Basílica de Santa Maria Maggiore.

A arquitetura original de Santa Maria Maggiore ecoava a grandiosidade e a solidez da Roma clássica, uma escolha deliberada para entrelaçar o passado imperial da cidade com seu futuro como centro do mundo cristão. Como bem observou um estudioso, “Santa Maria Maggiore lembra tanto uma basílica imperial do século II que já se acreditou que ela poderia ter sido adaptada de uma basílica civil para uso como igreja cristã. Sua planta foi baseada nos princípios helenísticos afirmados por Vitrúvio na época de Augusto”. Essa inspiração clássica se manifesta em sua estrutura espaçosa, com uma ampla e elevada nave central culminando em uma abside semicircular, ladeada por corredores laterais que convidam à contemplação.

Um detalhe fascinante reside nas colunas que elegantemente separam a nave dos corredores. Essas colunas atenienses, ainda mais antigas que a própria basílica, possivelmente adornavam o primeiro templo erguido no local ou foram habilmente reaproveitadas de antigos edifícios romanos. Trinta e seis delas, esculpidas em mármore, e quatro, em granito, foram harmoniosamente afiladas e uniformizadas por Ferdinando Fuga, que também adicionou os requintados capiteis folheados em bronze, conferindo-lhes um toque de refinamento. Elevando-se acima, o teto do século XVI, com seus caixotões ricamente entalhados e dourados, obra de Giuliano da Sangallo, guarda uma história intrigante: conta-se que o ouro utilizado em sua decoração foi um presente dos Reis Católicos da Espanha, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, ao Papa Alexandre VI, um tesouro trazido das Américas por Cristóvão Colombo.

A fachada da basílica, datada do século XII, passou por uma transformação completa, sendo hoje adornada por uma cortina de elegantes lógias adicionadas pelo Papa Bento XIV em 1743. Esse projeto de Ferdinando Fuga preservou os mosaicos originais da fachada, integrando-os harmoniosamente à nova estrutura. Inserida entre uma ala à esquerda, onde se encontra a sacristia, e outra à direita, projetada por Flaminio Ponzio, a fachada confere à basílica a imponente aparência de um palácio na Piazza Santa Maria Maggiore. No lado direito, ergue-se uma coluna memorial em forma de canhão, encimada por uma cruz, um monumento erigido pelo Papa Clemente VIII para celebrar o fim das Guerras Religiosas na França.

Dominando a paisagem com seus 75 metros de altura, o campanário do século XIV é o mais alto de Roma, um testemunho da ambição arquitetônica da época. Na mesma praça, a majestosa Colonna della Pace, uma coluna mariana erigida em 1614 segundo o projeto de Carlo Maderno, serviu de inspiração para inúmeras outras colunas erguidas em países católicos como um gesto de agradecimento pelo fim da epidemia de peste durante o período barroco. A própria coluna é o último vestígio remanescente da grandiosa Basílica de Maxêncio e Constantino, que outrora se erguia no Fórum Romano, então conhecido como Campo Vaccino. Assim, a arquitetura de Santa Maria Maggiore é uma fascinante tapeçaria de estilos e histórias, um diálogo contínuo entre o passado clássico, o fervor religioso e a visão artística através dos séculos.

Interior

Um Tesouro de Fé e Arte: Os Mosaicos Centenários que Contam a História em Santa Maria Maggiore

Ícone conhecido como Salus Populi Romani, abrigado na Capela Paolina de Santa Maria Maggiore.
Ícone conhecido como Salus Populi Romani, abrigado na Capela Paolina de Santa Maria Maggiore.
Os quatro anjos de bronze dourados de Sebastiano Torregiani, no altar principal da capela.
Os quatro anjos de bronze dourados de Sebastiano Torregiani, no altar principal da capela.
Estátua do Papa Paulo V.
Estátua do Papa Paulo V.
Vista do altar-mor e a entrada para a cripta.
Vista do altar-mor e a entrada para a cripta.
Mosaico do século V representando Cristo em Majestade rodeado por quatro anjos.
Mosaico do século V representando Cristo em Majestade rodeado por quatro anjos.

Adentrar a Basílica de Santa Maria Maggiore é como viajar no tempo, encontrando-se diante de um dos mais preciosos legados da arte paleocristã: seus mosaicos do século V. Estas obras-primas não são meramente adornos; elas representam algumas das mais antigas imagens da Virgem Maria na Antiguidade Tardia cristã, escolhidas a dedo para celebrar a proclamação de Maria como Teótoco – “Mãe de Deus” ou “Portadora de Deus” – no histórico Primeiro Concílio de Éfeso (431 d.C.). Tanto estes mosaicos quanto os que brilham no arco triunfal definiram o estilo impressionista da época, servindo de inspiração para inúmeras representações futuras da Virgem Maria. Sua influência ecoa o impressionismo tardio que adornava afrescos e os ricos pisos em mosaico das vilas romanas que ainda existiam no norte da África, na Síria e na Sicília durante o século V.

Estes mosaicos oferecem aos historiadores uma janela fascinante para os movimentos artísticos, sociais e religiosos de um período crucial. Eles foram concebidos com dois propósitos grandiosos: primeiramente, glorificar a Virgem Maria em sua nova e elevada posição como Teótoco; e, em segundo lugar, articular de forma sistemática e completa a relação intrínseca entre o Antigo Testamento hebraico e as Escrituras cristãs, apresentando o primeiro como um prenúncio do cristianismo. Essa profunda conexão é visualmente expressa pela dualidade das imagens: cenas vibrantes do Antigo Testamento adornam a nave, enquanto momentos cruciais do Novo Testamento ganham vida no arco triunfal. A maestria artística evidente nesses mosaicos refuta a teoria de que a técnica da época se limitava à cópia de modelos encontrados em livros, revelando um amplo espectro de expertise e inovação.

O Arco Triunfal: Um Portal para a Vida de Cristo e Maria

No coração de Santa Maria Maggiore, o arco triunfal se ergue como um portal adornado com mosaicos magníficos, retratando cenas icônicas da “Vida de Cristo” e da “Vida da Virgem”. Curiosamente, um olhar atento revela uma distinção estilística entre os mosaicos do arco e os da nave. Os primeiros exibem uma abordagem mais linear e plana, com menos ênfase na ação, na emoção e no movimento que caracterizam as cenas do Antigo Testamento na nave.

Uma das primeiras cenas a cativar o olhar é um majestoso “Cristo em Majestade”, cercado pela corte celestial de anjos, “um jovem imperador rodeado por quatro camareiros”. Outro mosaico apresenta a Virgem, coroada e vestida com uma elegância que sutilmente remete a uma imperatriz romana, conduzindo o Menino Jesus ao encontro de José, pronto para recebê-los. Segundo o renomado historiador de arte Richard Krautheimer, “A Virgem… demonstra com perfeição o caráter impressionista dos mosaicos”. A narrativa visual continua com uma representação da “Adoração dos Magos” e culmina com a tocante cena da “Virgem com Cinco Mártires”.

A Nave: O Antigo Testamento em Cores Vivas

A nave da basílica se transforma em um palco para as histórias do Antigo Testamento, com destaque para a poderosa cena de Moisés libertando os judeus da escravidão no Egito Antigo, atravessando o Mar Vermelho. Esses mosaicos são descritos como “ilusionísticos de forma divertida e impressionista”: repletos de movimento e emoção, eles tinham o propósito de inspirar a reflexão sobre o “novo” passado de Roma, agora sob a luz do cristianismo. Outro painel impressionante retrata a dramática cena do afogamento dos egípcios no Mar Vermelho, uma poderosa representação da intervenção divina na história da salvação.

Contemplar os mosaicos de Santa Maria Maggiore é, portanto, uma experiência que transcende a apreciação estética. É um mergulho profundo na história da arte, da fé e da teologia cristã primitiva, um testemunho vívido da habilidade artística e da profunda devoção que moldaram um dos mais importantes santuários marianos do mundo.

Cripta da Natividade, Capella Sistina e Basílica Papal

Santa Maria Maggiore: Um Trono Papal e um Centro de Devoção Mariana

Na sua qualidade de basílica papal, Santa Maria Maggiore ocupa um lugar de destaque no coração do papado, sendo frequentemente palco de celebrações litúrgicas presididas pelo Santo Padre. A data mais solene e aguardada é a Festa da Assunção de Maria, um evento anual que, em 15 de agosto, atrai fiéis e peregrinos à basílica em uma demonstração fervorosa de devoção mariana. O altar-mor, majestosamente adornado por um baldaquino, é reservado para o uso exclusivo do Papa e de um seleto grupo de clérigos, incluindo o próprio arcipreste da basílica, sublinhando a sua importância litúrgica. Um gesto marcante do Papa Francisco foi iniciar seu pontificado com uma visita a Santa Maria Maggiore em 14 de março de 2013, demonstrando desde o princípio seu profundo apreço por este santuário mariano.

Na ausência do Santo Padre, a basílica é confiada aos cuidados de um arcipreste, geralmente um arcebispo elevado ao cardinalato, garantindo a continuidade da sua missão pastoral e litúrgica. Historicamente, essa função era exercida pelo Patriarca Latino de Antioquia, um título de grande significado que foi abolido em 1964. Atualmente, a responsabilidade recai sobre Santos Abril y Castelló, um cardeal-diácono cuja dedicação assegura a vitalidade espiritual da basílica.

Para além do arcipreste e de seus padres assistentes, Santa Maria Maggiore conta com um capítulo de cônegos residentes, uma comunidade de clérigos que servem ativamente a igreja. Padres redentoristas e dominicanos desempenham um papel crucial na vida da basílica, dedicando-se à escuta das confissões, à celebração da Eucaristia e à administração de outros sacramentos essenciais, como o batismo e o matrimônio, tornando a basílica um centro vibrante de vida sacramental.

Um elo histórico e curioso conecta a Espanha à Basílica de Santa Maria Maggiore: o Rei da Espanha, atualmente Filipe VI, ostenta o título honorífico de protocônego do capítulo da basílica. Essa tradição secular sublinha a importância histórica e a influência de Santa Maria Maggiore não apenas no cenário religioso de Roma, mas também nas relações entre a Igreja e as nações católicas. Assim, Santa Maria Maggiore não é apenas um templo de beleza arquitetônica e riqueza histórica, mas um espaço vivo de fé, devoção mariana e um ponto de encontro significativo entre o papado, o clero e os fiéis de todo o mundo.

Foto de Thiago Igor

Thiago Igor

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