A cada novo ano, a Apple nos surpreende com inovações que redefinem o mercado. Mas, com a chegada iminente da linha iPhone 17, a grande pergunta não é só sobre o que os novos aparelhos farão, mas sim quanto eles vão custar. Especialistas de mercado, como Edison Lee, do banco Jefferies, já alertam: prepare o bolso, pois um aumento de preço é mais do que provável.
O principal motivo para essa alta é a nova política de tarifas de importação sobre produtos fabricados na China e enviados para os Estados Unidos. O custo extra, que já impactou a Apple em cerca de US$ 900 milhões só neste trimestre, deverá ser repassado ao consumidor. A consultoria estima um aumento de US$ 50 em todos os modelos, com exceção da versão base, que já possui um valor mais competitivo.
O que Esperar do Novo Preço?
Com o reajuste, o iPhone 17 Pro pode chegar a US$ 1.049 e o iPhone 17 Pro Max a US$ 1.249. Além das tarifas, outros fatores contribuem para a valorização: o novo design, a alta demanda e as melhorias esperadas, como recursos inéditos, telas mais ágeis e câmeras aprimoradas.
Apesar de a Apple tentar evitar a narrativa política em torno do tema, o aumento parece ser a saída mais viável. Com 80% da sua produção ainda concentrada na China, a gigante de Cupertino vem acelerando a fabricação na Índia, mas a infraestrutura local ainda não consegue suprir a demanda por modelos mais complexos, como os da linha Pro.
E o Consumidor Brasileiro?
Nós, brasileiros, que já pagamos um dos iPhones mais caros do mundo, podemos sentir o impacto desse movimento. Historicamente, os ajustes de preço no mercado norte-americano costumam influenciar diretamente os valores praticados por aqui.
Enquanto aguardamos o anúncio oficial, que tradicionalmente acontece em setembro, a expectativa é alta. Além do iPhone 17, o evento pode trazer novidades como o AirPods Pro 3, uma nova linha do Apple Watch, um HomePod Mini 2 e a tão esperada AirTag 2.
A Apple segue em sua busca incansável por inovação, mas, desta vez, o custo para ter a mais recente tecnologia em mãos pode ser um pouco maior.
Fonte: Estadão