Um banquete de números: Brasil celebra recorde na produção de carnes
O Brasil consolidou sua posição como um dos maiores produtores de carne do mundo em 2024, batendo recordes históricos na produção de bovina, suína e de frango. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país produziu 31,57 milhões de toneladas de carne no ano passado, um aumento de 6,14% em relação a 2023.
Bovinos: o motor do crescimento
O principal responsável por esse resultado expressivo foi o setor bovino. O país abateu um volume recorde de animais, impulsionando a produção de carne bovina em 14,61% em relação ao ano anterior. Essa alta foi impulsionada pelo auge do ciclo pecuário, que deve se inverter nos próximos anos.
Exportações em alta
Além do mercado interno aquecido, as exportações brasileiras de carne também registraram um crescimento significativo. A China continua sendo o principal destino da carne bovina brasileira, mas países como Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos também aumentaram significativamente suas compras.
Frango e suínos: um futuro promissor
O setor avícola também apresentou um desempenho positivo, com um crescimento de 2,48% na produção de carne de frango. As exportações também avançaram, mesmo com a menor demanda chinesa, graças ao aumento das vendas para outros países como México, Iraque e Chile.
A produção de carne suína também atingiu um novo recorde histórico em 2024, com um crescimento de 1,25%. As exportações desse produto também cresceram, impulsionadas pela maior demanda de países como Filipinas, Japão e Cingapura.
Um futuro promissor
As perspectivas para o setor são positivas. A Conab projeta um crescimento moderado na produção de carnes em 2025, com destaque para o setor avícola e suinícola. O Brasil deve continuar a consolidar sua posição como um dos principais fornecedores de carne do mundo, impulsionando a economia e gerando empregos.
Em resumo, o Brasil vive um momento de grande destaque no setor da produção de carnes. Os números recordes de 2024 demonstram a força e a competitividade do agronegócio brasileiro.
Fonte: Revista Isto É Dinheiro
